Mal consigo descrever o quanto estou feliz em compartilhar isto com vocês: como acabaram de ler no título, eu voltei a fazer balé! Ontem foi minha segunda aula; eu precisei de um tempo para assimilar que isto estava realmente acontecendo pois na semana passada eu ainda estava em choque e para falar a verdade ainda não sei se me recuperei totalmente. A seguir a transcrição do meu diário pessoal:
"Eu cheguei a pensar que esse dia não fosse chegar e se no final da aula de hoje a professora me dissesse que a turma intermediária é demais para mim eu super entenderia mas pelo contrário, ela disse - em outras palavras - que está apenas nas minhas mãos. Levou um tempo mas quando a ficha caiu eu desatei a chorar. O Ju, meu marido, disse que a ficha caiu pra ele quando me viu de redinha no coque que eu só coloquei para me sentir mais bailarina já que eu faria aula com o uniforme de jazz e nem quero desmanchar para curtir o máximo possível."
Embora pareça repentino o caminho até aqui foi bem longo e me exigiu muito trabalho. Depois que eu deixei o balé há 3 anos (para mim eram dois mas fui confirmar em meus diários antigos e tem um artigo aqui neste blog sobre isso) eu engordei ainda mais chegando a pesar 90Kg, no final de 2016; foi então que eu decidi tomar uma atitude e com ajuda de uma psicologa e uma nutricionista comecei a emagrecer e perdi 15Kg mas no início deste ano estacionei e vi necessidade de procurar uma atividade física e entre idas e vindas e alguns desvios, retornei para a dança. Só que ainda não era o balé e sim jazz, que eu não pensei que iria gostar tanto, somente este mês eu criei coragem para fazer uma aula experimental com a turma que entra depois da minha de jazz. Confesso que estou tendo dificuldades de acompanhar o ritmo da aula mas se minha professora está otimista quanto ao meu progresso, quem sou eu para discordar dela.
Na época que parei de dançar eu não entendi o porquê mas hoje vejo que neste período afastada foi necessário: a dança sempre fez parte da minha vida, eu comecei a dançar na Igreja aos onze anos de idade e viver sem ela nunca pareceu sequer possível então por vezes eu a negligenciava priorizando outros conflitos que eu tinha na época, somente depois de perdê-la que pude perceber que NADA É TÃO ASSUSTADOR QUANTO NÃO DANÇAR e por mais difícil ou duro que seja um exercício hoje eu dou muito mais valor e, mesmo fazendo aula apenas uma vez por semana, me empenho - e essas agora são minhas duas horas e meia favoritas da semana em que esqueço de absolutamente tudo. Eu estou mesmo muito feliz de estar de volta e espero que também estejam felizes por mim!
Fiquem com Deus e até mais...
P.S.: eu faço aulas no Estudio de Dança Natiele Jardim, com a Prof.ª Natiele.
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