quarta-feira, 28 de agosto de 2019

Livro da vez: Homo Deus - Yuval Noah Harari

Olá borboletinhas...

já tem algum tempo que eu terminei de ler este livro (o que levou cerca de seis meses) a acredito que a demora, para não dizer o esquecimento total de falar sobre ele e o modo relapso como tenho levado este blog, é que eu não gostei tanto  dele quanto do Sapiens, do mesmo autor.
Enquanto que este último reporta à história e vai falar do passado, o primeiro vai usar e abusar das mais recentes descobertas científica (e muita especulação) para fazer projeções a respeito do futuro.



Não vou me ater a descrever sobre o que ele fala pois tudo o que precisam saber é que recomendo a leitura dos dois pois são muito interessantes embora eu, particularmente, tenha gostado bem mais do primeiro.

Ambos abordam uma visão evolucionista, que é contrária a minha que é criacionista, mas acho extremamente válida uma leitura que venha confrontar nossas crenças pois só assim saberemos o quão consolidadas elas estão e se são de fato nossas e esta é a verdadeira riqueza das ideias, ser capaz de conversar sobre elas embora seja diferentes das nossas.

Não quero me prolongar muito pois muito da experiência de leitura desses livros já se perdeu no tempo (embora não faça tanto assim)mas espero não demorar mais tanto tempo para vir aqui falar sobre as minhas experiências de leitura.

Fiquem com Deus e até mais...

E o minimalismo mais uma vez... e livros

Olá borboletinhas...

Fonte da Imagem: https://www.google.com/search?q=biblioteca&client=firefox-b-d&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwjG56OVzqXkAhW2GbkGHTxiDWcQ_AUIEigC&biw=1143&bih=730#imgrc=qLlJKcn1xafswM:
 outro dia eu estava lendo uma matéria, em uma revista antiga, que tinha como título "Organize sua vida" mas falava muito mais sobre o transtorno de acumulador do que propriamente sobre organização e desde então me peguei novamente interessada pelo assunto MINIMALISMO. Tem pelo menos uns três anos que decidi começar a estudar o assunto mas confesso que nos últimos tempos o tenho deixado de lado e como consequência eu voltei a acumular, sobretudo livros. Minha casa nem de longe é o que já foi um dia porque agora o acúmulo se concentra no meu atelier e no quarto dos fundos que apelidei carinhosamente de "quarto do herdeiro" pois é lá que pretendo montar o quartinho do meu futuro filho.

Não sei dizer como surgiu essa fixação em acumular livros, uma vez que eu sempre li livros de biblioteca e aparentemente isso não se fazia necessário mas por alguma razão inexplicável , talvez justificável por Rory Gilmore, eu passei a desejar ter minha própria biblioteca particular. Até aí tudo bem mas o problema é que a medida que eu pude começar a comprar meus próprios livros eu passei a adquiri-los em uma velocidade muito maior do que eu os conseguia ler e minha biblioteca se tornou um acervo "inesgotável" de livros por ler, uma vez que a lista de desejados só aumenta.

Hoje em dia, trabalhando numa biblioteca, comprar livros passou a não fazer tanto sentido pois uma vez que passo um terço do meu dia rodeada por eles é como se todos de alguma forma fossem meus. Eu ainda gosto de comprar e ter meus próprios livros e o sonho de "uma biblioteca para chamar de minha" ainda persiste mas a seleção do que entra se tornou muito mais... bem, criteriosa.

Amo ler e amo livros, mas o limite de tempo e espaço tornam inviável essa compulsão desesperada por comprar cada vez mais e mais e mais... e aos poucos as prioridades vão mudando e não que livros sejam supérfluos mas se existe outras formas de ler sem ter que necessariamente gastar dinheiro que pode ser empregado em outras coisas, por que não?

Não sei quantas vezes eu me contradisse neste artigo mas espero que tenham conseguido acompanhar meu raciocínio.

Fiquem com Deus e até mais...

quarta-feira, 20 de março de 2019

Retomando...

Olá minhas borboletinhas,

espero não ter deixado ninguém morrendo de saudade, não, espera, é claro que espero que tenham sentido a minha falta se não qual a finalidade em escrever?

O fato é que minha vida ficou tão maravilhosamente maluca no final do  ano passado que eu só me dei conta agora de que já fazia todo esse tempo que eu não aparecia por aqui: eu mudei de "emprego", fiz minha primeira apresentação de balé, emagreci pra caramba e tantas outras coisas que eu nem consigo enumerar direito.

Trabalhar na Biblioteca tem sido uma mistura de sentimentos. Embora eu esteja onde sempre desejei estar há situações que fogem do nosso controle que tornam a experiência nem sempre tão prazerosa. Às vezes eu tenho a impressão de que sempre trabalhei aqui de tão à vontade que estou em contrapartida eu sabia que a convivência seria o maior dos meus desafios uma fez que eu estava acostumada a trabalhar sozinha; não me agradava ter que tomar todas as decisões mas confesso que trabalho em equipe não é minha principal qualidade. Além disso é um pouco desanimador ver os colegas insatisfeitos enquanto você está vibrando em uma frequência totalmente oposta.

Ainda bem que existe a dança! A dança é minha catarse. Semelhante a alguém com borderline que por vezes provoca a si próprio sofrimento físico a fim de aliviar o sofrimento emocional, a dor, o esforço e a minha superação na dança fazem com que eu abstraia de todo o resto; ainda que eu não esqueça por hora é que tudo o mais desaparecesse. No entanto nos últimos tempos eu ando bem esgotada e confesso que não estou rendendo tanto quanto gostaria e até penso em desistir de algumas aulas.

E eu ainda tenho um hobbie: um atelier - que eu carinhosamente batizei de Toca do Coelho em referência à entrada do País das Maravilhas, da história da Alice - onde eu faço de tudo um pouco e o que a imaginação conseguir criar e recentemente eu recebi uma encomenda grande de cadernos artesanais mas como meu atelier estava virado em um pandemônio eu não conseguia trabalhar e precisa botar ordem na casa antes de qualquer coisa. Aos poucos estou conseguindo organizar o lugar para pelo menos poder trabalhar lá.

Acha pouco? Este ano eu decidi fazer faculdade. Decidi tentar o EAD novamente pois é a única forma de eu conseguir conciliar com a dança mas não é bem o que eu gostaria; eu queria uma turma, um professor para admirar e fazer uma formatura bacana no final. Não vejo razão para uma cerimônia de formatura quando não se tem uma turma para comemorar a vitória junto!

E a vida não para para que a gente faça nada disso: eu ainda tenho casa, marido, duas cadelas, cinco gatos, 11 afilhados... então, esta é minha vida atualmente e vocês, o que andam fazendo?

Fiquem com Deus e até mais...