sexta-feira, 9 de fevereiro de 2024

Sobre como Greenleaf me fez pensar e mudou a forma como consumo séries e filmes

 Olá borboletinhas...


    Já tem algum tempo que meu marido e eu temos assistido muito menos filmes e séries do que há algum tempo. Quando nos casamos assistíamos pelo menos um ou dois filmes (se não mais) por final de semana. Quando voltamos a frequentar a igreja assiduamente esse número caiu pelo menos na metade pois já não tínhamos o domingo à noite livre e de uns dois ou três anos pra cá decidimos nos desobrigar a assistir a um filme todo sábado à noite. Depois de quase dez anos assistindo à filmes em praticamente todo tempo livre, ficamos com muita bagagem e por conta disso já não era qualquer filme que nos agradava e depois de ver muito filme ruim decidimos só assistir a algum filme quando um título nos chegasse de alguma forma: porque vimos num anúncio ou porque alguém nos indicou e foi assim, por uma indicação que decidimos assistir "Greenleaf". 

    A série vai tratar de uma igreja neo pentecostal, a Calvery, que é administrada pela família Greenleaf. Na intenção de fazer uma crítica às megaigrejas a série vai nos apresentar personagens com falhas de caráter gritantes; se você tiver intenção de assistir  e for cristão como eu, sugiro assistir com um balde no colo porque é revoltante mesmo assim considero a trama boa e eu gostei da série mas não recomendo para todo mundo pois para quem não é familiarizado com a vivência de igreja pode pressupor que todas sejam assim, o que será um equívoco então a menos que você seja um cristão maduro, que não se deixa influenciar facilmente eu não recomendo que assista.

    " Então Kika, se você não recomenda porque gostou tanto e está falando sobre ela?" Simples, porque na minha casa, comigo e meu marido ocorreu um fenômeno que achei válido: passamos a conversar mais sobre a Palavra e desde então eu venho me questionando mais sobre o que assistir. Não é que eu não vou assistir mais nada apenas por entretenimento, para passar o tempo, apenas fiquei um pouco mais crítica a respeito do tipo de entretenimento que eu venho consumindo. Lembre-se: "Tudo me é lícito mas nem tudo me convém" (1 coríntio 6:12) Afinal, tudo que vemos, ouvimos e vivenciamos fica, de alguma forma, gravado em nós, no nosso subconsciente e em algum momento essa memória será acessada então precisamos garantir que elas sejam da melhor qualidade possível. Só para dar mais um exemplo, eu decidi não assistir mais filmes de terror, e não que eu não goste mas percebi que não me fazem bem e não quero mais absorver este tipo de conteúdo e estou disposta a fazer isso sempre que eu achar necessário. Não é fácil, às vezes bate a curiosidade e a mídia se esforça pra aguçá-la cada vez mais mas eu quero uma vida diferente, viver na contramão do mundo exige esforço! Para finalizar:

"Não peço que os tires do mundo, e sim que os guardes do mal..." (João 17:15)

Fiquem com Deus e até mais...

 


 

    

sexta-feira, 4 de agosto de 2023

sobre depressão e dementadores

Olá borboletinhas...

Já tem um tempo que eu me dei conta de que a depressão é como os dementadores, os fãs de Harry Potter vão me entender mas farei de tudo para que você (caso não seja um) também possa. Em Harry Potter quando há um dementador por perto você sente frio e uma teisteza muito profunda, a sensação é de que você nunca mais será feliz de novo, exatamente como na depressão, mas é mentira, só tem um dementador por perto. A única forma de espantar um dementador é conjurar um patrono, um feitiço que irradia uma luz muito brilhante na forma de um animal que varia de um bruxo para outro e para conjurar um patrono você precisa da sua lembrança mais feliz. Com a depressão não é muito diferente você precisa colecionar momentos felizes ("Quero trazer à memória o que me pode dar esperança." Lamentações 3:21 Biblion) , para ter força de suportar os momentos de escuridão. No fundo todos temos motivos para sermos felizes, as vezes só não conseguimos ver porque está muito escuro por isso... Expectro Pateonum!!!

Fiquem com Deus e até mais...
 

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2023

Sobre voltar a dançar na igreja e por que o meu novo ministério se chama "Salto"

Olá borboletinhas...

 

    A dança entrou na minha vida quando eu tinha 11 anos, quando o grupo King's Kids (formado pelos filhos dos missionários da Jocum - Jovens com uma missão) visitou a minha igreja; naquele dia eu, uma menina evangélica de criação conservadora, descobri que era possível dançar para Deus. Um tempo depois, um outro grupo apareceu disposto a dar aulas na minha igreja mas logo desapareceu. Mas quando um antigo pastor de nossa igreja a reassumiu trazendo toda a sua família, uma de suas filhas montou um grupo de coreografia e assim nasceu o grupo JoP - Jovens pentecostais, que trazia no nome um pedacinho do nome de nossa igreja e assim começou o meu ministério. Eu canto desde que eu me lembro por gente mas quando entrei para o JoP eu percebi que para mim não era suficiente adorar só com a voz, eu precisava fazer isso com o corpo inteiro e aos 16 anos surgiu em mim o desejo de estudar mais, porém haviam impedimentos. Aos 24 eu comecei a fazer ballet em uma turma para adultos na Academia Adágio mas por motivos de força maior precisei parar. Depois de três anos parada eu retomei meus estudos no Estúdio de Danças Natiele Jardim: razões para desistir não faltaram e no final do ano passado decidi dar uma pausa pois com a faculdade e as mudanças que ocorreram na minha vida de um ano e meio para cá, eu não estava conseguindo dar à dança o empenho que ela exige e por conta disso eu não estava evoluindo como gostaria e inclusive voltei a engordar depois de 5 anos do início do meu processo de emagrecimento; hoje eu me encontro quase no lugar em que comecei a caminhada... quase.

     Há quase quinze anos que não exercia o ministério de dança do qual participei desde o início da minha adolescência e que sem dúvida fora a maior motivação durante a maior parte da minha vida e a razão pela qual eu decidi me aperfeiçoar na dança mas como "há para tudo um tempo determinado debaixo do céu" (Eclesiastes 3:1) aqui estou eu de volta ao altar, lugar do qual eu jamais deveria ter saído. Cerca de um ano e meio atrás o pastor da igreja que frequento me confiou a missão de criar uma coreografia "clássica" com a música que eu escolhesse e apresentá-la na igreja quando eu estivesse preparada. Esse dia parecia nunca chegar mas toda vez que o louvor "primeira essência" (música que escolhi para minha primeira coreografia) era cantado na igreja eu me lembrava da "dívida" que eu tinha com o pastor e decidi pedir a ele uma data, visto que a coreografia em si estava quase pronta, necessitando apenas de alguns ajustes e é claro e de um ensaio na igreja (que no teatro chamamos de passagem de palco)e como o aniversário dele estava às vésperas ficamos combinados para a ocasião. Então eu me preparei, marquei com a filha dele que cuida do som de ensaiar na igreja e no último domingo me apresentei. Foi a realização de parte de um sonho; e digo em parte porque voltar a dançar é apenas metade dele porque completo ele vai estar quando eu finalmente inspirar outras meninas a fazerem o mesmo como fez minha antiga líder. 

    Eu sou fascinada pelo teatro e me apaixonei por ele no instante em que pisei lá pela primeira vez mas eu amo a igreja e sei que lá é a minha casa, o lugar onde minha dança se torna louvor e até mesmo oração. É minha oferta mais genuína mas foi preciso um "Salto" de fé para abandonar os meus sonhos nas mãos de Deus e esperar que no tempo certo ele o devolveria pra mim.

    Fiquem com Deus e até mais...




terça-feira, 15 de março de 2022

Livro da vez: Maus – Art Spiegelman

 Olá borboletinhas...


        Acabei de ler Maus – Art Spiegelman e agora que o fiz não sei por que demorei tanto. Desde que soube da exestência deste quadrinho, eu queria ler mas só agora eu criei coragem! Recomendo fortemente porém não vá pensando que por ser um quadrinho será menos pesado, não vai; há sim um alívio cômico na personagem do Vladek (pai do autor) que chega a ser caricato mas acaba aí. Ainda que as pessoas sejam retratadas como animais, segundo a sua nacionalidade, é impossível não se identificar e a empatia é estantânea. Agora entendo por que tanta gente fala tão bem deste livro pois passa longe de ser algo bobo e superficial e apesar da linguagem acessível é de uma qualidade superior. Muito bom!

     Fiquem com Deus e até mais...

segunda-feira, 6 de setembro de 2021

Filme da vez mas também pode ser uma indicação de leitura: O chamado da floreste

 Olá borboletinhas,


eu não sei se isso só acontece comigo mas sempre que eu vejo um filme que foi baseado em um livro eu fico querendo ler. Não seria diferente com "O chamado da floresta", que eu assisti ontem.


Então, hoje pesquisei se temos este livro e fiquei surpresa de encontrá-lo na sessão infantojuvenil. Apesar desta não ser a capa mais bonita que esse livro possa ter essa edição até que é "bacaninha", ela traz uma pequena biografia do autor e ele ser pequeno até que me deixou mais animada para ler. Saudades de quando eu lia infantojuvenis e retirava um livro por semana na biblioteca da escola.

Fiquem com Deus e até mais...

quinta-feira, 20 de maio de 2021

O preço de sentir... (inacabado mas eu precisa postar ou ficaria esquecido, eternamente como rascunho)

 Hoje eu me lembrei o quanto o grupo de mútua ajuda do Narcótico Anônimos foi importante pra mim. Depois de quatro anos de reeducação alimentar, agora já não é mais tão fácil emagrecer e uma vez parando de emagrecer é muito mais fácil voltar a engordar (e eu era infeliz gorda) e foi exatamente o que aconteceu. Diante de tudo o que tem acontecido com nosso planeta e mudado a nossa rotina consideravelmente minha compulsão voltou; não só a compulsão por comida mas também por compras e internet. A rotina sempre foi um lugar seguro pra mim e mesmo quando o tédio me vencia era só quebrá-la e ficava tudo bem mas como quebrar uma rotina que muda toda semana. No início da pandemia há pouco mais de um anos foi bom ficar em casa e ter um tempo para fazer aquelas coisas que sempre adiávamos, como os cursos da progressão e eu até comecei uma faculdade a distância, mas agora tanto "tempo livre" já não parece mais tão divertido.

Em 2015 eu decidi por conta própria parar de tomar antidepressivos pois viver anestesiada não estava adiantando uma vez que não me impedia de ter minhas crises e no restante do tempo era uma total apatia. Me convenci de que me esforçar para aprender a conviver com meus demônios ao invés de fugir deles poderia não ser mais fácil mas com certeza mais efetivo. Foi um processo lento e ainda não acabou. às vezes me pergunto se um dia vai acabar? Hoje me pego mais ou menos nesse mesmo lugar em que eu estava quando decidi tomar de volta o controle da minha vida e tirando um pouco mais de experiência que me fazem saber que "vai passar" pouca coisa mudou.

 

Foto: teia de aranha na grama coberta de geada.

Fiquem com Deus e até mais...

Minimalismo, destralhe e cura interior...

 Olá borboletinhas,

aqueles que já estão por aqui há algum tempo sabem que eu estudo o minimalismo como estilo de vida (e tempo incorporá-lo à minha vida, na medida que possível) não é de hoje; e também não é segredo que sou cristã - e procuro viver de acordo, embora falhe miseravelmente algumas vezes, afinal sou humana. Mas afinal onde quero chegar e o como estas duas coisas estão relacionadas? Embora para mim a relação entre elas seja bem óbvia, ontem foi a primeira vez que eu pedi ajuda a Deus para lidar com isso. Diferentemente de algumas pessoas que parecem ter nascido minimalistas para mim não é algo natural. Nunca fui uma pessoa materialista, do tipo que julga alguém pelo que ela tem e essas coisas mas ao longo da vida adquiri tendências acumuladoras e piorou muito de uns anos pra cá. De tempos em tempos eu tenho uma melhora sutil mas não leva muito tempo para eu voltar a acumular; como um viciado eu sempre acho que dessa vez estou bem e que posso manter o controle mas então, de repente, as coisas começam a me sufocar e lá vou eu fazer um novo destralhe. Claro que uma manutenção periódica é necessária mesmo para pessoas que não sofrem de acumulação compulsiva mas depois de tanto tempo estudando sobre o estilo de vida minimalista e procurando incorporá-lo de alguma forma à minha vida era de se esperar que eu já não precisasse fazer "limpas" tão grandes. Onde está o erro?

    Sei que o transtorno de acumulação compulsiva esconde outras coisas, algum trauma, mas eu ainda não consegui acessar... ainda. E foi assim que ontem eu pedi ajuda a Deus! Eu mal havia começado o destralhe e já estava sofrendo por aquelas coisas das quais eu abriria mão e isso não faz sentido em se tratando de alguém que se considera cristão. Mencionei anteriormente que não sou materialista então porque tanto sofrimento para deixar COISAS irem embora? No último final de semana eu assisti alguns episódio de "Acumuladores" pelo you tube e num dos casos uma senhorinha estava sendo auxiliada pela equipe do programa e por suas filhas e uma delas não levava os filhos para verem a vó por causa das condições insalubres da casa e a cada coisa que a senhora não queria dar embora ela dizia "você está escolhendo isso ao invés dos seus neto"; isso mexeu muito comigo e me fez pensar que, ainda que indiretamente, escolhemos as coisas em vez das pessoas. É algo complexo demais para eu explicar aqui como cheguei nesse pensamento mas tudo que você precisa saber é que comecei a refletir e me dei conta de que eu não tenho mais tempo para exercer todos os meus hobbies e, ainda que eu queira muito, é inútil guardar todo o material que eu possa, talvez, um dia utilizar então comecei a separar tudo aquilo que não cabia mais na minha vida AGORA. Saiu muita coisa e sei que tem ainda mais para sair mas já era tarde e quando eu começo a fazer estas coisas não sei a hora de parar então quando o alarme da hora do meu remédio tocou, percebi que era hora de me preparar para dormir, afinal acordaria cedo no dia seguinte pois esta semana retornamos ao horário normal de trabalho (mesmo as coisas não estando melhores do que há um ano atrás quando iniciou a pandemia do corona vírus e decidiram fechar tudo).

    Embora eu estivesse sim orgulhosa de mais uma vez tomar a decisão de liberar espaço não só no meu atelier, que é o centro do acúmulo hoje em minha casa, mas da minha vida é que visivelmente fez pouquíssima diferença e isso me deixou muito frustrada. Eu só espero, realmente que os aprendizados recentes me tornem consciente para daqui para frente só deixar entrar na minha casa e na minha vida aquilo que for realmente fazer diferença.

 

    Era para esta pilha estar maior mas algumas coisas foram direto pro lixo e outras já separei para pessoas específicas, além de 11 livros livros que me convenci que nunca vou ler.

Fiquem com Deus e até mais...

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2021

Eu acredito no amor...

Olá borboletinhas... 

        Recentemente tenho visto uma quantidade considerável de "stories" de "chalenges" com a música "Mad Disney" que, só para contextualizar fala de uma moça que está braba com a Disney porque os contos de fada não a preparam para a realidade do amor e que podem chamá-la de pessimista mas pra ela o amor é ruim e não deveria ser sentido. A música tem uma melodia agradável e é até divertida, o que deve ter insentido a produção de tantos vídeos no Tic Toc.

        

        Não vou descordar dela que essas histórias nos trazem uma versão demasiadamente colorida da vida mas, pela minha experiência, se eu fosse considerar todas as vezes em que sofri de coração partido eu não estaria casada hoje há quase 10 anos com uma pessoa maravilhosa e que é um companheiro incrível. Nem as minhas piores decepções foram capazes de me fazer desacreditar do amor verdadeiro e ninguém deveria pois essa barreira pode fazer com que você deixe de viver algo excepcional e ser muito feliz. Não estou dizendo que você precisa viver um amor romântico para ser feliz mas se a vida te der essa oportunidade, por que não? 
       Não estou desconsiderando, também, aquelas pessoas que sofreram algum tipo de abuso, essas precisam de ajuda para curar o seus traumas e se assim quiserem investir novamente em uma relação amora mas isso não é culpa do amor e sim da falta dele.

"Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine.
E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria.
E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria.
O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece.
Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal;
Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade;
Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
O amor nunca falha..."

1 Coríntios 13:1-8


Fiquei com Deus e até mais...




sexta-feira, 22 de janeiro de 2021

Crônicas de uma aspirante à bibliotecária - 1

 

Outro dia, “zapeando” a lojinha do facebook me deparei com um anúncio cuja foto era uma belíssima estante repleta de livros e como tudo relacionado a livros me interessa cliquei.O mais curioso é que o referido anúncio dizia PROCURO e não VENDO como o habitual. A pessoa em questão procurava pelas leituras obrigatórias para o vestibular da UFRGS e como trabalho na Biblioteca Pública Municipal Monteiro Lobato, de Cachoeirinha e lá possuímos todas as leituras da última lista aproveitei para fazer minha propaganda: passei por ali mesmo todas as informações pertinentes para que a pessoa pudesse fazer o seu cadastro e retirar os livros emprestados. Não demorou muito para que ela ligasse para a Biblioteca para conferir as informações mas como fui eu mesmo quem atendeu, não foi necessário e um ou dois dias depois ela estava lá realizando seu cadastro e retirando um livro satisfeita de finalmente ter encontrado as leituras obrigatórias, o que aparentemente está bem complicado e eu também fiquei muito feliz de ter a oportunidade de, com meu trabalho, ajudar uma pessoa! Isso só reforça a importância que a Biblioteca tem na vida daquelas pessoas que, de outra forma, não tem acesso aos livros pois essa menina é de outra cidade e se lá possui uma biblioteca, ela desconhece. Oportunizar a informação é essencial!


Foto: Material em triagem aguardando catalogação.