Meu
2015

Certamente,
foi um ano bem intenso! Tomei algumas decisões importantes e
significativas outras, até, definitivas!
Engordei
ainda mais e precisei parar o balé (o
que fiz a contragosto)
pois as dores que eu sentia me impediam de sentir prazer nas aulas.
Uma
anomalia no meu ciclo menstrual me fez criar coragem de procurar a
ginecologista e vencer os meus "traumas"; graças a Deus
não havia nada
de errado nessa área mas uma investigação mais profunda apontou
que possuo hesteatose hepática (gordura no fígado) – o que pode
ser a razão de eu não conseguir emagrecer – e adiou mais uma vez
o meu desejo de
ser mãe.
Em
vez de me desesperar canalizei minha energia em um propósito
e voltei a fazer planos. Retomei antigos valores, parei de desejar o
que não podia possuir e o dinheiro começou a "sobrar". A
despeito da crise no país reformei minha casa: mudei o quarto do
herdeiro de lugar e criei um atelier para ter um lugar onde eu possa
desenvolver minha criatividade e cultivar meus hobbies sem que meus
gatos baguncem tudo.
Adotei
uma cadelinha de rua: Eudora.
Me
organizei pessoa e finaceiramente para tirar férias em dezembro sem
estresse ou dívidas. Paguei
minhas contas, viajei sem dinheiro e mesmo assim não fiz compras no
cartão de crédito, me limitando a comprar apenas o que meu marido
pudesse e/ou quisesse me dar. Levei menos bagagem do que de costume e
não voltei com a mala estourando.
Revi
amigos, fiz passeios e conheci lugares. Desapeguei do que me sobrava!
Caminhei
em uma busca pelo meu auto conhecimento e adotei um novo estilo de
vida – ainda em processo. Reaprendi a sonhar! Aderi à filosifia de
vida de que a felicidade é o caminho e tenho andado por ele. Já que
minhas emoções são tão intensa decidi senti-las e aprender a
lidar com elas em vez de viver anestesiada
– foi bom por um tempo, para colocar os pensamentos em ordem, mas
agora já chega!
Desejo
a todos um 2016 fantástico e que suas resoluções de final de ano
se concretizem,
fiquem com Deus e até mais...
Olá linda!
ResponderExcluirAcredito que esse é o caminho. Em vez de lutarmos contra aquilo que nos traz desconforto e vai contra os nossos desejos, aceitando e escolhendo o que fazer a seguir. O resultado é um menor nível de ansiedade (sem comparação), precisamente por sentirmos um maior nível de controlo sobre a nossa vida.
Aceitar algo não significa resignar-se e baixar os braços, mas deixar de gastar energias em vão lutando com aquilo que não gostamos e, em vez disso, canalizar essas energias para corrigir o rumo e fazer acontecer aquilo que nos traz bem-estar e nos faz feliz. :)
Beijo doce e que o teu 2016, no balanço final, seja muito positivo! <3
Feliz pelo vosso comentário pois este artigo é muito importante pra mim pois foi com ele que voltei a escrever depois de muito tempo...
ExcluirDesde os onze anos eu sonhava em ser escritora e com o blog vi a oportunidade de me tornar mas passei por um momento (e ainda estou passando) internamente muito difícil e parecia que eu não tinha nada para compartilhar e isso foi muito dolorido. É um alívio voltar a escrever, sempre me expressei melhor escrevendo do que falando... "algumas coisas só saem de nós por escrito".