quarta-feira, 28 de agosto de 2019

E o minimalismo mais uma vez... e livros

Olá borboletinhas...

Fonte da Imagem: https://www.google.com/search?q=biblioteca&client=firefox-b-d&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwjG56OVzqXkAhW2GbkGHTxiDWcQ_AUIEigC&biw=1143&bih=730#imgrc=qLlJKcn1xafswM:
 outro dia eu estava lendo uma matéria, em uma revista antiga, que tinha como título "Organize sua vida" mas falava muito mais sobre o transtorno de acumulador do que propriamente sobre organização e desde então me peguei novamente interessada pelo assunto MINIMALISMO. Tem pelo menos uns três anos que decidi começar a estudar o assunto mas confesso que nos últimos tempos o tenho deixado de lado e como consequência eu voltei a acumular, sobretudo livros. Minha casa nem de longe é o que já foi um dia porque agora o acúmulo se concentra no meu atelier e no quarto dos fundos que apelidei carinhosamente de "quarto do herdeiro" pois é lá que pretendo montar o quartinho do meu futuro filho.

Não sei dizer como surgiu essa fixação em acumular livros, uma vez que eu sempre li livros de biblioteca e aparentemente isso não se fazia necessário mas por alguma razão inexplicável , talvez justificável por Rory Gilmore, eu passei a desejar ter minha própria biblioteca particular. Até aí tudo bem mas o problema é que a medida que eu pude começar a comprar meus próprios livros eu passei a adquiri-los em uma velocidade muito maior do que eu os conseguia ler e minha biblioteca se tornou um acervo "inesgotável" de livros por ler, uma vez que a lista de desejados só aumenta.

Hoje em dia, trabalhando numa biblioteca, comprar livros passou a não fazer tanto sentido pois uma vez que passo um terço do meu dia rodeada por eles é como se todos de alguma forma fossem meus. Eu ainda gosto de comprar e ter meus próprios livros e o sonho de "uma biblioteca para chamar de minha" ainda persiste mas a seleção do que entra se tornou muito mais... bem, criteriosa.

Amo ler e amo livros, mas o limite de tempo e espaço tornam inviável essa compulsão desesperada por comprar cada vez mais e mais e mais... e aos poucos as prioridades vão mudando e não que livros sejam supérfluos mas se existe outras formas de ler sem ter que necessariamente gastar dinheiro que pode ser empregado em outras coisas, por que não?

Não sei quantas vezes eu me contradisse neste artigo mas espero que tenham conseguido acompanhar meu raciocínio.

Fiquem com Deus e até mais...

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