sexta-feira, 27 de março de 2015

Feliz sábado!!!

A seguir, um texto que li esta manhã e gostaria de deixa-lo como reflexão para o final de semana.

Fiquem com Deus e até mais...


Mudando o rumo da própria história


Para superar de verdade nossos problemas, precisamos nos reinventar. Mergulhar dentro dos próprios pensamentos e encontrar uma pontinha de esperança que nos faça querer seguir em frente e parar de chamar tanta atenção para algo que, no final das contas, é só nosso. Algo de que - sendo totalmente sincera - estamos é tentando nos livrar já faz um tempo. É mais fácil quando temos companhia no final de semana, ocupar o tempo ocioso e dar gargalhadas despretensiosas; mas também, se for o caso, garanto a você, não é impossível de se fazer isso sozinho.


Pode parecer meio mórbido, mas em dias assim gosto de me lembrar de alguns dos meus piores momentos. Escuto música, vejo fotos, converso com velhos amigos ou simplesmente escrevo, Tipo agora.


Não é sobre se esconde atrás de antigas mágoas. É sobre usá-las como referencial. Às vezes, a gente simplesmente esquece que houve outros dias ruins, sabe? Amadurecer tem um pouco a ver com usar experiências passadas para não cometer novos erros, e, por isso, tudo bem desenterrar o passado só para ter a certeza de que a raiz é forte e que esse vento, uma hora ou outra, vai passar. As estações mudam, independentemente do lugar do mundo em que você está.


Hoje, quando olho para trás, percebo que ninguém neste mundo me conhece mais do que eu mesma. Ou seja, posso ter saído com diversos caras ou feito e desfeito ótimas amizades, mas continuo sendo quem mais lidou com esses malditos medos, inseguranças e manias.


Eles são meus. Eles são eu.


Na primeira vez em que eu achei que fosse morrer de tristeza, meu corpo todo doía muito. Foi pior que qualquer resfriado. Pior que ficar de castigo sem internet ou tirar a casquinha do machucado do joelho sem querer. Na primeira vez em que me disseram adeus, eu quase fui junto, mas aí fui ficando. E o quase membro do meu corpo  virou um desconhecido, e, de vez em quando, a gente até se cruza na rua. Eu não sinto nada, e isso me deixa feliz, pois significa que, se não der certo depois de um tempo, será sempre assim.


Quanto tempo mesmo?


A verdade é que a vida da gente é curta demais para deixarmos que a transformem em um tribunal e fiquem julgando o que é ou não apropriado. Agir de acordo com as expectativas alheias o tempo todo é mais ou menos como não fazer nada. E se for para não fazer nada, convenhamos, é melhor ficar no sofá o final de semana inteiro assistindo à sua série preferida e comendo besteiras não é mesmo?


Terminei a terceira temporada de Lie To Me ontem.



Bruna Vieira
- do livro "A menina que colecionava borboletas"