quinta-feira, 19 de maio de 2016

Quando saímos do nosso casulo...

é impressionante o que pode acontecer.


Semana passada percebi que eu passei os últimos meses vivendo em uma crisálida (nem lagarta, nem borboleta). Condicionada por mim mesma ao itinerário casa-trabalho meu universo era tão pequeno quanto uma nós mas tudo mudou quando decidi encontrar com meu marido no centro da cidade - pois ele iria fazer umas tarefas pra mim enquanto eu iria direto pra casa metodicamente como os ponteiros do relógio - e o fiz a pé. Qual a minha surpresa quando no ponto de ônibus próximo ao centro espírita que ficava no caminho, havia um pequeno estande com alguns livros?




Parei para olhar e entre alguns livros da Zíbia Gasparetto encontrei um exemplar de "A insustentável leveza do ser", tomei-o emprestado e com pesar deixei no lugar o exemplar da Revista Seleções que trazia comigo. Senti-me tentada a pegar também um lindo Hard Cover de Madame Bovary que confesso apenas me chamou a atenção por ser bonito mas deixei-o lá e resignei-me a levar um único livro pois não darei conta tão cedo sequer de ler este, noutro momento, se ele ainda estiver por lá e eu tiver pelo que trocar eu tomo ele emprestado.
Segui meu caminho até o centro da cidade, que no caso da minha é apenas uma avenida, para encontrar meu marido na distribuidora dos catálogos de venda que eu represento pois ele levaria o dinheiro para retirar os pedidos desse mês. Já estávamos a caminho do ponto de ônibus (que aqui chamamos de parada) quando eu decido perguntar: "tá a fim de um café?" então ele me falou de um novo espaço que ele viu ao passar por lá outro dia.



E foi assim que eu conheci uma pequena (só tem 3 mesas) mas charmosa cafeteria no antigo bairro onde eu morava quando era solteira, que para ficar perfeito só falta um display de L&PM Pcket - o que comentei com o dono. Uma das minhas coisas preferidas na vida é ir a uma cafeteria tomar um cappuccino com um pedaço de torta.






Fiquem com Deus minhas borboletinhas e até mais...