quinta-feira, 30 de março de 2017

Trilogia Ninho de fogo: isto não será uma resenha!!!

Olá minhas borboletinhas,

eu quero compartilhar uma das experiências mais maravilhosas que vivi nos últimos tempos e que só foi possível graças a este blog.

Foi bem lá no comecinho, quando eu só queria "imitar" as blogueiras de moda que eu seguia e como gosto muito de assistir filmes com meu marido resolvi começar a compartilhar o que achava deles. Eis que um belo dia eu recebi este comentário em uma das minhas postagens:



"Oi, adorei seu blog... Temos o mesmo tema kkk... http://ninhodefogo.blospot.com.br/ em Cine Pipoca"

Então eu entrei no blog da menina para conhecer, pois afinal usávamos o mesmo template disponível na plataforma do blogspot -na época eu ainda não conhecia a Candies do extinto Estilho Boneca que me presenteou com minha atual identidade visual. E foi dessa forma que tive meu primeiro contado com Camila Deus Dará, hoje youtuber e essencialmente escritora, e sua primeira obra de fantasia "Ninho de fogo - A mestiça", pois no blog ela havia disponibilizado os primeiros quatro capítulos do que viria a ser seu primeiro livro; eu li e fiquei muito entusiasmada pois eu não conseguia parar... aguardei por novos capítulos e como eles não surgiam entrei em contado com a Camila e perguntei se ela iria publicar e se foi por isso que ela parou de disponibilizar no blog então fiquei muito feliz da resposta ser positiva.

Mas essas coisas demoram e eu comecei a ficar ansiosa para saber o que aconteceria com aqueles personagens que me conquistaram tão rapidamente e mais uma vez comentei isso com a Camila; foi quando ela me perguntou se eu não queria que ela me mandasse o arquivo com o texto para eu ler e dizer o que eu achei. Capaz que eu iria dizer não! E foi assim que eu não só me tornei sua leitora beta mas acredito que sua amiga e apesar da distância geográfica que nos separa percebo uma relação cada vez mais estreita.

Ao longo desses quatro anos e meio eu acompanhei todo o caminho percorrido pela Camila e todas as dificuldades pelas quais ela passou para que Ninho de Fogo ficasse conhecido e por isso tenho um carinho especial por esta obra, não apenas por eu gostar muito da história e ser meu gênero literário favorito, mas porque sinto que faço um pouco parte dela. 

Recentemente a Camila concluiu a trilogia e me mandou o último livro para analisar. Confesso que no início eu não me empolguei tanto pela leitura mas acho que era culpa do meu momento pois os dois anteriores eu havia devorado em questão de dois ou três dias e isso que minha leitura é bastante lenta. Incomodada de não dar uma resposta à escritora decidi, na última terça-feira, parar qualquer coisa que eu estivesse fazendo e me dedicar à leitura. passei o dia inteiro lendo lendo e só terminei às 21h30. Depois de acabar eu mal podia esperar para comentar logo com ela tudo o que eu tinha achado.



No dia seguinte ela me perguntou "o que eu mudaria" mas eu jamais me atreveria, não só porque a história é realmente muito boa mas por que eu acredito que se alguém escreveu algo de um jeito é porque era assim que ele queria que fosse, caso contrário teria escrito de outro jeito - eu seria um péssimo crítico!

O que quero dizer é que estou muito feliz de ter feito parte de tudo isso e vocês merecem saber pois foi um presente que ganhei DESTE BLOG. Por ter sido uma das primeiras leitoras me sinto um pouco "madrinha" de ninho de fogo.

 Mas Kika, por que este artigo não é uma resenha? Porque o último livro ainda não foi lançado e eu não quero estragar a surpresa de ninguém mas ao mesmo tempo quero deixá-los com a mesma expectativa que eu fiquei e dizer que ela não será frustrada no final. FINAL também é relativo pra mim pois para mim todos os livros deveriam ter minar com RETICÊNCIAS...

Fiquem com Deus e até mais...

P.S.: conheçam também o canal da Camila no youtube, ela dá várias dicas para escritores iniciantes.



segunda-feira, 20 de março de 2017

O livro da vez: O circo mecânico Tresaulti

Olá minhas borboletinhas,

eu queria ler um livro por mês este ano mas levei 2 meses e meio para ler "O circo mecânico Tresaulti" pois eu só lia no ônibus voltando para casa do trabalho e nem sempre eu consegui ir sentada e eventualmente vou de carro com meu pai. Dessa forma eu só consegui avançar uns dois capítulos por dia.


Ele vai nos contar a história deste circo meio maluco, em um mundo devastado pela guerra, onde algumas pessoas acabam encontrando abrigo. Este circo é comandado pela Boss que possui um dom, na minha opinião meio creeep, de unir homem e máquina. Eu imaginei Boss, o tempo todo, como aquela atriz que fez a Sta Peregrini no filme "O lar das crianças peculiares" e o livro é mesmo um pouco isso, só que em vez de poderes bizarros alguns integrantes da trupe tem seus ossos substituídos por um esqueleto de metal que é ao mesmo tempo leve e resistente enquanto que outro apenas usam o metal em alguma peça de roupa. O fato de nem todos "receberem os ossos" é o principal motivo de discórdia entre os colegas do crico. Logo no início nós ficamos sabendo da morte de Alec, que possui asas mecânicas; isso gera uma comoção no circo pois ninguém entende come ele caiu, se ele voava, e também porque Boss não o consertou - pois ela poderia fazer isso - e especula-se que ele queria morrer. Boss remove as asas de Alec e as pendura na parede da oficina e elas passam a ser objeto de desejo de toda a trupe mas Boss se nega a da-las a outra pessoa. Além disso eles passam o livro todo fugindo do tal "homem do governo" que pode querer coagir Boss a mostrar como ela faz suas criações e transformá-las em armas.

Eu me perdi um pouco na narração pois tive a impressão que além de não ser linear ela possuía mais de uma voz, mas isso não ficou claro.

Eu consegui me afeiçoar bastante aos personagens mas não "comprei" o dilema deles e aquela guerra não me convenceu.

Duas coisas me motivaram a continuar a leitura: saber qual seria o destino de George, um menino que Boss pegou para criar a quem ela se recusava a dar os ossos e o fazia vestir calças metálicas para ir à cidade colar cartazes; e quem receberia as asas. Eu gostei do desfecho desses dois pontos mas o final da história em si foi um pouco decepcionante.

De um modo geral eu gostei do livro mas não sei se ficou comigo uma boa história para se contar e no entanto, como sempre, a experiência valeu!

Fiquem com Deus e até mais...